MENU

LOGIN

Notícias

thumbnail
30 November 2015

Portugal recebe certificação Welcome Chinese

Portugal acabou de receber o programa de certificação Welcome Chinese, um conjunto de padrões de serviço internacional standardizado, aprovados e divulgados pela China Tourism Academy (CTA). Em entrevista ao Publituris, Dai Bin, presidente da China Tourism Academy, e Jacopo Sertoli, presidente da Welcome Chinese & Select Holding, afirmaram que “este programa inclui também a participação de empresas estatais, como a China Central Television (CCTV), rede estatal de televisão do país, e a China Union Pay (CUP), único emissor de cartões de crédito da China, representado em Portugal pela UNICRE” e todas as actividades promocionais têm a finalidade de dar visibilidade à certificação e aos seus participantes. Segundo os responsáveis, a certificação destina-se a todas as empresas focadas no sector do Turismo e que pretendam atrair mais turistas e visitantes chineses, “nomeadamente hotéis, lojas, centros comerciais, museus, aeroportos, parques de diversão, empresas que desenham e oferecem itinerários turísticos (sightseeing), companhias ferroviárias”, acrescentando que, brevemente, também os restaurantes serão alvo desta autenticação. Esta certificação é exclusiva e a única emitida e autorizada por uma entidade do Governo da República Popular na China. Para a obter, explicam Dai Bin e Jacopo Sertoli, existe uma lista de requisitos necessária para cada entidade, “entre eles pode ser a obtenção dum terminal de pagamento China Union Pay, o website traduzido para Chinês, indicações escritas em Chinês, guias disponíveis a pedido, pequeno-almoço chinês”. De notar que a certificação Welcome Chinese já conta com mais de 500 entidades certificadas e com representação em 32 países e regiões no mundo. Mafalda Valério, responsável pela Welcome Chinese na Edeluc, empresa de consultoria, refere que as perspectivas para o primeiro ano desta certificação em portugal são positivas. “Para atrair o mercado do turismo Chinês é necessário um investimento e adaptação, para o qual Portugal e as entidades devem apostar fortemente. Esta Certificação faz todo o trabalho necessário para tal e acreditamos que no nosso primeiro ano alcançaremos, pelo menos, 50 entidades certificadas, a comunicar na China e a aumentar largamente o número de turistas e visitantes chineses.” in Publituris

Ler mais
27 November 2015

Crise ajudou à expansão do alojamento local

Nova lei faz amanhã um ano e continua a merecer críticas do setor hoteleiro. Associação do alojamento local saúda o diploma, mas considera que há ainda "arestas a limar". Este sábado, na revista E, leia a reportagem sobre o Airbnb, o site que pôs milhões de pessoas em todo o mundo a dormir em casa de estranhos. Não é à toa que Portugal é um dos mercados com mais propriedades registadas no Airbnb, a plataforma de alojamento local mais popular do mundo: é 11º entre 191 países, com Lisboa em 14.º lugar entre as cidades. A crise económica deu um empurrão, levando a que muitas pessoas abrissem as portas de sua casa a turistas para compensar a queda no orçamento familiar, conta ao Expresso Nathan Blecharczyk, cofundador da startup norte-americana. "O Airbnb foi fundado e descolou durante a recessão [em 2008]. Muitos dos nossos utilizadores iniciais tinham sido despedidos e puderam assim manter as suas casas. Foi nas economias mais atingidas na Europa [como Portugal e Espanha] que tivemos o nosso maior crescimento na base de anfitriões". A empresa reconhece que Portugal foi também um dos primeiros países a regular esta atividade. Há precisamente um ano, as novas regras do alojamento local (o anterior diploma, mais restritivo, estava em vigor desde 2008) vieram simplificar as condições de acesso e tirar muitos proprietários da clandestinidade. Para legalizar a atividade basta fazer uma comunicação prévia à autarquia, ter atividade aberta nas Finanças e declarar os rendimentos. Até ao momento, foram registados mais de 21 mil imóveis. A medida, saudada pelo presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo, tem merecido fortes críticas do setor hoteleiro. Ao Expresso, Luís Veiga, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), acusa o ex-secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes (deixou hoje mesmo o governo), responsável pela lei, "de afrontar a hotelaria". Veiga considera que o novo diploma não defende os interesses do turista, "que não tem os seus direitos salvaguardados"; do residente, "que se vê confrontado com uma sobrecarga inesperada na zona onde vive"; do SEF, "que não consegue cumprir a convenção de Schengen quanto à identidade dos hóspedes"; e das autarquias, "que ficam com a batata quente nas mãos". Dá como exemplo o "desequilíbrio instalado em Lisboa", que conta com mais de um terço dos alojamentos registados em Portugal no Airbnb, com destaque para a zona de Alfama, que tem quase meio milhar. Em sentido inverso, o diploma é elogiado pela Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), constituída recentemente. "Parece difícil acreditar mas Portugal foi o país que fez o enquadramento mais abrangente. No essencial, conseguiu o seu objetivo: atrair os operadores para a legalidade e criar um quadro de estabilidade legal e concorrência", defende Eduardo Miranda, presidente da associação. O responsável admite, porém, que existem "arestas a limar", nomeadamente a legalização de muitos alojamentos que ainda estão fora da lei. "É um mito que é fácil identificá-los nas plataformas. A maioria não está registada por falta de informação geral e de esclarecimento sobre questões fiscais. Acham que é muito mais complicado e dispendioso do que realmente é. São particulares que estão a ser obrigados a virar empresários em nome individual e precisam ser esclarecidos". Miranda afirma que a associação está empenhada em colaborar para os trazer para a legalidade. "Somos os primeiros a defender a legalização e uma concorrência leal, pois os alojamentos legalizados são também os mais penalizados com a ilegalidade, mas preferimos procurar primeiro ajudar os colegas que ainda não deram esse passo do que sair numa caça às bruxas". O QUE ELES DIZEM ADOLFO MESQUITA NUNES Ex-Secretário de Estado do Turismo "Maioria dos alojamentos estava na clandestinidade" "A maioria dos alojamentos registados já existiam antes desta legislação entrar em vigor. Muitos não estavam registados e a esmagadora maioria estava na informalidade fiscal. O anterior diploma, mais restritivo, mais do agrado de quem critica soluções liberais, não só não regulava o fenómeno, como o empurrava para a clandestinidade. Seria importante que quem defende mais limitações esclarecesse de que limitações fala. Só recebemos sugestões que passam, na prática, pela proibição dessa oferta. Ora, não contam comigo para impedir os turistas de encontrar a oferta de qualidade que procuram, para evitar o surgimento de novas e inovadoras formas de alojamento ou para proteger incumbentes da concorrência. Aliás, nada impede os empresários do turismo de entrar no negócio do alojamento local, até com mais sofisticação e ganhos de escala." JOÃO COTRIM DE FIGUEIREDO Presidente do Turismo de Portugal "Crescimento do alojamento local não aconteceu por acaso" "Entendemos as preocupações dos hoteleiros mas o crescimento do alojamento local não aconteceu por acaso. Está bem identificado um perfil de visitantes que aspira a um alojamento deste tipo. Se ignorássemos ou anulássemos uma preferência ou tendência do mercado estaríamos indiretamente a boicotar o seu crescimento. O crescimento sustentado implica compreender tendências emergentes paralelas. É importante que a hotelaria 'tradicional' encare este novo quadro legal como uma exigência de garantia da oferta turística, e como uma evolução natural, semelhante ao que tem sucedido em outros mercados, o que é positivo para qualquer agente turístico. O turismo é, provavelmente, a atividade económica mais competitiva do mundo, e quem nela opera está, ou deveria estar, consciente disso." LUÍS VEIGA Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal "Secretário de Estado afrontou a hotelaria" "O diploma não acautela os interesses do turista, que não tem os seus direitos salvaguardados; do residente, que se vê confrontado com uma sobrecarga inesperada na zona onde sempre viveu; do SEF, que não consegue cumprir a convenção de Schengen quanto à identidade dos hóspedes que pernoitam em apartamentos; e, sobretudo, das autarquias, que acabam por ficar com a batata quente nas mãos. O (ex) Secretário de Estado apoiou abertamente o alojamento local e afrontou a hotelaria, esquecendo que foi a hotelaria quem suportou toda a crise. É caso para perguntarmos se queremos mais turismo ou 'melhor turismo'." EDUARDO MIRANDA Presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) "Nenhum país tem um enquadramento tão extenso" "Portugal foi um dos primeiros países a legislar esta matéria e foi o que fez o enquadramento mais abrangente. Há uma lei a reconhecer e definir o alojamento local (com algumas pequenas lacunas), há um enquadramento fiscal claro que coloca o AL não como renda, mas como atividade empresarial na mesma categoria da hotelaria e similares, há obrigação de registo e uma base de dados pública partilhada com as Finanças, há requisitos de segurança mínimos. Nenhum país tem um enquadramento tão extenso." FRANCISCO VELOSO Diretor da Católica Lisbon School of Business & Economics "Lei foi um bom desenvolvimento" "A única forma de conseguir regular este tipo de mercados é com uma estrutura simples e pouco onerosa, em que seja claro que é mais fácil e produtivo legalizar e comunicar a atividade (o alojamento neste caso) e se retira pouca receita daquele que aluga/partilha. Se é muito complicado ser legal, e se retira muita da receita, existe um enorme incentivo para esconder a atividade, sendo difícil para o regulador o controlo. Neste sentido, penso que a lei foi um bom desenvolvimento, que permite enquadrar no mercado formal os alojamentos que estavam em economia paralela, seja por via do Airbnb ou por outra via." Leia sábado na revista E a reportagem sobre o fenómeno Airnbnb, a maior plataforma de alojamento local do mundo

Ler mais
thumbnail
26 November 2015

Associação de hotelaria estima que um terço do alojamento local esteja ilegal

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) estima que um terço da oferta de alojamento local nacional funcione à margem da lei, embora seja difícil contabilizar ao certo quantos destes apartamentos ou moradias estão ilegais. Em declarações à Lusa, Luís Veiga, presidente da AHP, destacou que, neste momento, existem cerca de 21.200 registos nacionais de Alojamento Local, mas a 'Airbnb', o maior intermediário neste mercado - que assenta sobretudo no marketing digital e está presente em 191 países -, tem na sua plataforma quase 30 mil ofertas deste tipo de alojamento em Portugal. "Portanto, há aqui claramente um terço de propriedades que estão ilegais e, fechar os olhos a isso, nós achamos que é grave", disse, considerando que deveria ser proibido à empresa comercializar alojamentos ilegais dentro da sua plataforma na Internet. Com o objetivo de contribuir para a legalização deste mercado em pleno crescimento, surgiu há um ano a Lei do Alojamento Local. A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) reconheceu que há quem opere clandestinamente, mas considerou que é impossível saber ao certo quantos são estes operadores na ilegalidade. No entanto, está a desenvolver ações de sensibilização e um conjunto de sessões de esclarecimento em várias cidades do país e planeia iniciar a "Campanha ALL+ (Alojamento Local, Alojamento Legal)" para "conquistar operadores ao mercado paralelo", tendo considerado que os operadores são quem tem maior interesse na legalização. As multas para quem não está legalizado podem ir dos 3.500 euros (no caso de particulares) até aos 37.500 (no caso de empresas), por cada apartamento não registado. A Lusa questionou a Autoridade Tributária acerca de eventuais ações desenvolvidas contra a fuga ao fisco por estes estabelecimentos ilegais, mas não foi possível obter resposta. Também não obteve resposta da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) acerca das sanções aplicadas pelo não cumprimento das novas regras do alojamento local, já que é esta a entidade a quem cabe fiscalizar estes incumprimentos. No último ano, desde a entrada em vigor da lei, o número de novos alojamentos locais registados mais do que duplicou, atingindo um número superior a 11.200, de acordo com a ALEP, com base nos dados oficiais. O número representa uma média de 34 novos alojamentos locais registados a cada dia. De acordo com a ALEP, antes da nova lei estavam já registados 9.729. Segundo os dados, até outubro existiam 20.944 alojamentos disponíveis registados, que pertenciam a 12.424 titulares, 92% dos quais têm apenas uma ou duas propriedades. Por outro lado, mais de dois mil registos foram cancelados desde novembro de 2014, desconhecendo-se a razão. Os registos cresceram sobretudo em Lisboa e no Porto, apesar de o Algarve ter mais de metade (54%) dos alojamentos deste tipo. A maioria (84%) dos proprietários é particular e 14% são empresas. Entre os 92% dos pequenos proprietários, destacam-se os que estão a rentabilizar as segundas habitações, as residências de emigrantes e "o tradicional quarto para arrendar". Nos 8% de proprietários com três ou mais unidades, 6,7% (838 proprietários) exploram entre três a nove unidades, 0,8% (98 proprietários) exploram entre 10 a 20 unidades e apenas 0,2% (71) dos proprietários exploram mais de 20 unidades. RCS // PMC Lusa/Fim

Ler mais
thumbnail
25 November 2015

Sector elogia escolha de Ana Mendes Godinho

“Competente, dinâmica, trabalhadora e conhecedora do sector” são algumas das reacções à nomeação de Ana Mendes Godinho para o cargo de secretária de Estado do Turismo. Recorde-se que Ana Mendes Godinho foi Adjunta e Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado do Turismo, liderada por Bernardo Trindade. Ao Publituris, Bernardo Trindade afirma que esta foi uma escolha “muito acertada” porque permite “um quadro de normalização entre os privados e a tutela”. O ex-secretário de Estado do Turismo realça que Ana Mendes Godinho é uma “profunda conhecedora do sector” e não tem dúvidas que fará “um belíssimo trabalho”. “Num sector que vai ganhando cada vez mais expressão na economia do país, é importante que haja uma tutela séria e competente como acredito ser esta liderada por Ana Mendes Godinho”, conclui. Por sua vez, Luís Correia da Silva, também ele ex-secretário de Estado do Turismo, afirma que “foi uma boa surpresa, conhecendo as qualidades e o currículo da Ana Mendes Godinho”. Correia da Silva destaca que, a agora secretária de Estado do Turismo, tem conhecimento dos dossiers do turismo, uma vez que foi Adjunta e Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado do Turismo de Bernardo Trindade. Ana Mendes Godinho é “conhecedora do Turismo e conhecida pelo sector”, como tal Luís Correia da Silva acredita que a nova secretária de Estado do Turismo vai ser “leal com as estruturas associativas e trabalhar facilmente com as pessoas”, afirmando mesmo que esta “foi uma escolha extremamente feliz”. O facto de ser alguém que já conhece o sector e não levará tempo a inteirar-se dos dossiers é também destacado pelo responsável. Para o ex-secretário de Estado do Turismo, Vitor Neto, Ana Mendes Godinho é “uma pessoa com experiência na área e com conhecimento institucional do Turismo” e, desse ponto de vista, a solução escolhida “não foi surpresa”. Vítor Neto espera, no entanto, que esta Secretaria de Estado do Turismo não assuma a postura de que “está tudo errado”. Frederico Costa, actual presidente da Visabeira Turismo e ex-presidente do Turismo de Portugal, recorda que já trabalhou com Ana Mendes Godinho no Turismo de Portugal. “A Ana Mendes Godinho é uma trabalhadora incansável, estuda os assuntos em profundidade e é capaz de fazer pontes”, destaca. O XXI Governo Constitucional tome posse esta quinta-feira, dia 26 de Novembro. in Publituris

Ler mais
A exibir 9-12 de 39 itens.