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16 December 2022

Hotelaria prevê ocupação de 82% para o Réveillon. Preço médio por noite em Lisboa é de 218 euros

Os dados têm por base um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta os clientes espanhóis, franceses e britânicos como aqueles que dão preferência a Portugal na hora de celebrar a entrada no novo ano. O sector da hotelaria portuguesa estima que a taxa de ocupação para a passagem de ano chegue aos 82%, sendo que atualmente está fixada nos 61%. Esta é uma das conclusões apresentadas por um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e que foi divulgado esta quinta-feira, 15 de dezembro. O inquérito feito entre os dias 2 e 12 de dezembro, indica que o valor médio de um quarto de hotel por noite é de 167 euros, sendo que em Lisboa o preço sobe para os 218 euros, com a Região Autónoma dos Açores a registar o valor mais baixo (100 euros). No total, 56% dos inquiridos revelaram que os valores para o Réveillon deste ano são mais elevados do que os verificados em 2019. Além dos portugueses (86%), os clientes espanhóis (44%), franceses e britânicos (ambos com 31%), são aqueles que dão preferência a Portugal na hora de celebrar a entrada no novo ano. Em relação ao Natal, a taxa de ocupação atual é de 42%, mas a associação acredita que pode chegar até aos 59%. O preço médio nacional é de 120 euros, sendo que em Lisboa atinge os 166 euros, com a Região Autónoma dos Açores a ter o preço mais baixo (84 euros). Também na quadra natalícia os portugueses (86%) dominam no principal mercado, seguidos de novo por Espanha (45%), França (32%) e o Reino Unido (31%). in Jornal Económico, por Rodolfo Alexandre Reis

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13 December 2022

Hotéis de Lisboa e Fátima "100% tomados" para a Jornada Mundial da Juventude

Os hotéis em Lisboa e Fátima, cidades palco da Jornada Mundial da Juventude, estão totalmente reservados para o evento em agosto, segundo a associação da hotelaria, que espera aproveitar a ocasião para promover adesão à circulação pelo país. Em declarações à agência Lusa, a vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, lembrou que este evento no próximo ano irá envolver públicos muito diferentes uns dos outros. "Há públicos, inclusive, eclesiásticos que ficam nos hotéis e que têm a organização a ser tratada oficialmente e aí temos já muitos hotéis comprometidos. Depois, temos outros tipos de público, evidentemente, que vêm até mais tempo, e que vêm com a família", afirmou. Cristina Siza Vieira disse que da análise feita "os jovens participam durante um determinado período de tempo e não são público para a hotelaria". Neste caso, são público que fica "em ginásios, em centros disponibilizados pelas câmaras municipais, em parques de campismo, etc", refere a responsável. Mas - sublinha - "a família fica e muitas vezes é isso que estamos a tentar promover". A presidente da AHP referiu ainda que, neste sentido, a associação vai fazer uma campanha "com um código especial para promover essa adesão a uma circulação em todo o país", diversificando a procura e promovendo o destino Portugal como um todo. "Vamos ter também disponibilidade para prolongar a estada", disse, confirmando que são ações que pretendem captar novos clientes. "É no fundo para criar futuros públicos, pois muitas vezes é, isso mesmo, permitir que mesmo que a pessoa não esteja tanto tempo, nem que seja mais um dia extra, possa ficar com vontade de voltar outra vez", disse Cristina Siza Vieira. Questionada se a AHP está a articular com os vários hotéis a chegada destes clientes em agosto, a responsável admitiu que há "muitos deles" que "também já estão por si só". "Muita da hotelaria já tinha sido abordada até porque há grupos que têm presença em Fátima, por exemplo, e que necessariamente estão mais ligados às organizações religiosas, ao mesmo tempo que têm presença também em Lisboa", disse. "Já sabemos que estão 100% tomados para esse período de tempo, em Lisboa e em Fátima", sublinha, então, Cristina Siza Vieira à Lusa, mostrando-se ao mesmo tempo receosa com a pressão sobre as cidades ao nível dos transportes, abastecimento, segurança, entre outros. "A verdade é que estamos um bocado preocupados porque é uma carga muito elevada sobre as cidades, nomeadamente a cidade de Lisboa, a freguesia de Fátima e até concelho de Ourém. Nas imediações também e é preciso ver a questão dos transportes, da comida, questões de abastecimento, de segurança, e as questões de circulação, essencialmente. A hotelaria é apenas uma das peças deste puzzle", lembrou, confirmando que também a AHP já esteve há uns meses reunida com a comissão que organiza pelo lado da igreja e abordaram estas problemáticas. Já sobre o receio de se tratar de agosto, mês de época alta, Cristina Siza Vieira afirmou que essa "é outra preocupação", embora vá dizendo que "neste momento já não há época baixa em Lisboa". "Teoricamente agosto era uma época alta em Lisboa, mas não é. Neste momento, todas as épocas são altas em Lisboa. Por isso, a coordenação é necessária para que se acomode tanta gente durante daqueles dias. Achamos que da parte da hotelaria pode acontecer, sobretudo com alguma parte de público das igrejas de todo o mundo, mas aí também há diferenças grandes - há igrejas mais ricas do que outras - e, de facto, temos alguma preocupação com o resto, mas só podemos responder da parte que nos diz respeito", referiu. Em 28 de novembro, estavam inscritos mais de 200.000 peregrinos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Até à data ultrapassámos as 200.000 inscrições, mas isso não é motivo nem de muita alegria, nem de tristeza, pelo contrário porque o historial das inscrições nas jornadas é tipo montanha-russa. Há uma subida até ao Natal, depois desce, com a Páscoa há uma subida imediata e depois desce e no verão há uma corrida às inscrições, e depois desce, foi o que aconteceu nas jornadas anteriores", disse aos jornalistas o presidente da Fundação JMJ, bispo Américo Aguiar, após a assinatura de um protocolo com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de a Portugal (AHRESP) para permitir identificar uma rede de restaurantes e similares para o fornecimento de refeições aos peregrinos. Sobre o processo de alojamento, o responsável explicou que vai ser diferenciado, mas vai ser dado privilégio ao acolhimento de peregrinos em casas de famílias e que as famílias vão ter de oferecer o pequeno-almoço e só podem alojar dois ou mais peregrinos. Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto de 2023, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures. A iniciativa, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para este ano, mas foi adiada devido à pandemia. in Diário de Notícias, via Lusa

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11 December 2022

Entrevista Bernardo Trindade: "Somos por princípio contra a introdução de uma taxa turística"

Bernardo Trindade. Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e ex-secretário de Estado do Turismo afirma estar contra a criação de um taxa turística nos Açores e, caso ela venha mesmo a avançar, afirma que os hoteleiros, enquanto cobradores, devem ser mais envolvidos no processo. Leia a entrevista na integra aqui in Açoriano Oriental

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28 November 2022

Receitas do turismo estão 14% acima das do pré-pandemia

Os resultados até agora obtidos são animadores, contudo a crescente subida dos preços traz alguma apreensão Para o sector do turismo, este ano decorreu de forma positiva, se for apenas levado em consideração o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia, defende Cristina Siza Vieira. Para a vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, essa nova realidade permitiu recuperar a confiança e o posicionamento do destino Portugal no “top of mind” dos viajantes. Em entrevista ao Jornal Económico, explicou ainda que, e simultaneamente, no que diz respeito às receitas turísticas, até setembro, “já estamos 14% acima dos resultados de 2019”. Há no entanto outros número que provocam apreensão, e esses estão relacionados com o impacto da inflação e da guerra na Europa. “A pandemia e depois a guerra na Ucrânia trouxeram um grau de incerteza na construção da cadeia de valor do turismo, que não nos permite dizer qual o nível de resultados que teremos em 2022”, realçou a dirigente da Associação da Hotelaria de Portugal. O actual contexto contribuiu assim decisivamente para que o número de dormidas e hóspedes tenha ficado àquem dos resultados do período pré-pandémico. A inflação preocupa A escalada da inflação tornou-se ameaçadora e começa a preocupar verdadeiramente porque “terá impacto no consumo”, reconheceu Cristina Siza Vieira . A vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal lembra que o mercado interno cresceu muito durante a pandemia, no entanto “não há certezas que as pessoas não se vão retrair”, até porque já não têm a mesma “almofada” financeira, que tiveram num passado recente, e que resultou do confinamento imposto pela covid. Para agravar o cenário, a inflação está muito longe de estar controlada. Quanto aos mercados internacionais, a Alemanha e o Reino Unido abraçam também situações complexas internamente. “2023 está por isso embrulhado em algumas incógnitas”, acrescentou ainda a dirigente associativa. Para lá da inflação, “há outras nuvens no horizonte como os transportes aéreos e as condicionantes no espaço aéreo europeu”. Desde já, antevêem-se tempos agitados até ao final do ano, acredita Cristina Siza Vieira, com a supressão de vários voos da TAP, provocada pelas greves entretanto confirmadas. Ainda assim, e de acordo com a dirigente da Associação da Hotelaria de Portugal, 2023 promete ser o ano da “confirmação da retoma clara e eventual crescimento da receita turística para Portugal”, com o crescimento de mercados “muitos interessantes”, como o mercado norte americano. Ainda assim o actual contexto não permite alimentar grandes expectativas. A perspetiva mantém-se incerta, “em razão mais uma vez dos cenários macroeconómicos e geopolíticos”, sublinhou a vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal. Cristina Siza Vieira realça que o aumento generalizado de custos já se vai sentindo um pouco por todo o lado. Não se referindo apenas às despesas relacionadas com a energia (eletricidade e gás), mas também com os custos despendidos com a própria mão de obra, ainda os preços de toda a cadeia alimentar e das diversas prestações de serviços. “A escassez de recursos humanos é sem dúvida um dos maiores desafios pelo impacto que tem na prestação de serviços e na possibilidade de crescer em valor”, salientou Cristina Siza Vieira, acrescentando ainda à lista o “arrastar da decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa e das urgentes obras na Portela”. in Jornal Económico, por Nuno Braga

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