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Notícias

05 July 2016

Portugal Ventures abre “Call Indústria 4.0”

A recepção de candidaturas para a primeira edição do concurso decorre até dia 18 de Agosto. A Portugal Ventures lançou na última segunda-feira a primeira edição do seu programa de investimento “Call Indústria 4.0”.  A entidade pretende investir em startups e spin-offs empresariais e/ou universitárias que desenvolvam e integrem soluções baseadas nas tecnologias que caracterizam a 4ª Revolução Industrial, com base em tecnologias/produtos/soluções capazes de serem comercializadas globalmente e que demonstrem possuir factores de competitividade internacional e forte potencial de escalabilidade. O concurso de empreendedorismo considera como áreas de desenvolvimento de projectos aquelas referentes aos sistemas “ciberfísicos”, às redes de comunicação, virtualização / simulação, digitalização, eficiência energética e ambiental, inteligência artificial, materiais novos e inteligentes. Os projectos seleccionados para investimento pela Portugal Ventures beneficiarão de um investimento até 500 mil euros, por ronda, diz um comunicado. A recepção de candidaturas para a primeira edição do concurso decorre até dia 18 de Agosto. Para o suporte à decisão de investimento, a Portugal Ventures vai promover painéis de avaliação integrando peritos, nacionais e internacionais, das áreas de conhecimento relevantes para os vários projectos. Em complemento à iniciativa, a Portugal Ventures promove a Call For Entrepreneurship, o Programa Empreendedorismo nos Açores e ainda a Call +Património +Turismo através dos quais quer investir em projectos inovadores com ambição global, nas áreas de projectos de TIC, electrónica e Internet, ciências da vida, turismo e recursos endógenos, nanotecnologia e materiais e engenharia.

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30 June 2016

Taxa turística em Lisboa rende 3,8 M€ até Maio

A taxa turística de Lisboa, aplicada sobre as dormidas, rendeu 3,88 milhões de euros à Câmara entre Janeiro e Maio, prevendo que os sete milhões de euros estimados para este ano sejam “claramente ultrapassados”. “Como é evidente, isto está a crescer de mês para mês, porque também é assim que acontece com a vinda de turistas para a cidade de Lisboa, e digamos que este número vai claramente ultrapassar aquilo que nós tínhamos previsto com a taxa turística”, afirmou à agência Lusa o vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, que falava a propósito dos primeiros seis meses em que a taxa foi cobrada nas dormidas. Questionado sobre qual é agora a previsão para este ano, o responsável respondeu: “Temos a estimativa de ultrapassar os oito milhões, mas continuamos a ser consideravelmente conservadores [porque] não sabemos”. João Paulo Saraiva assinalou também que este número não inclui a receita gerada pela cobrança da taxa aos turistas que reservam, desde maio (quando o acordo foi celebrado), casas e quartos na plataforma ‘online’ Airbnb. Recorde-se que foi anunciado um comité de investimento constituído pela Câmara Municipal de Lisboa, Associação do Turismo de Lisboa e Associação da Hotelaria de Lisboa com o objectivo de decidir qual a aplicação dada à verba angariada pela taxa turística. Em entrevista ao Publituris em Maio deste ano, o presidente da AHP, Raul Martins, afirmou que o comité irá reunir em breve e adiantou ainda os projectos previstos com a aplicação deste montante. “Neste momento existem dois projectos que a Câmara Municipal de Lisboa consignou para serem feitos com a taxa turística. Ou seja, a frente entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas e os meios de acesso ao castelo. São dois projectos com que a AHP está de acordo. Há outros que estão na calha e que vão ser agora objecto da decisão do Comité de Investimento”. Mais, o responsável adiantou ainda que outros parceiros poderiam vir a integrar este comité: “O comité de investimento tem neste momento três fundadores: a CML, a AHP e a ATL, e vai ter o máximo de sete. Na próxima reunião vão ser definidos quem são os outros parceiros. Estes fundadores vão convidar outros parceiros. Serão parceiros aqueles que, de alguma forma, contribuem com a cobrança da taxa.” In Publituris online

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27 June 2016

Casas para turismo local são quase cinco vezes mais

O número de casas disponíveis para alojamento local cresceu 385% desde a entrada em vigor da nova lei, em novembro de 2014. Então, contavam-se seis mil imóveis registados para estadias de curta duração; hoje já são mais de 29 mil. São quase cinco vezes mais. Ao todo, há 158 mil camas disponíveis em alojamentos turísticos e cada vez mais pessoas estão a abrir as portas das suas casas. Seja a tempo inteiro ou parcial.  “Há um gosto e uma vocação nos portugueses para receber e já perceberam que a casa não tem de estar fechada e pode ser rentabilizada”, refere Eduardo Miranda, presidente da Associação de Alojamento Local (ALEP), que afasta comparações entre o setor e a hotelaria tradicional por considerar que o tipo de serviço, tempo de estadia e até custos associados os afastam completamente. “Na hotelaria cada quarto vale por duas camas; no alojamento local temos de registar um máximo de camas e as comparações acabam por ser inflacionadas”. As contas são difíceis de fazer. “Não conseguimos perceber quantos destes alojamentos são novos, porque muita gente já os tinha disponíveis para turistas, mas de forma ilegal. Não temos forma de separar a legalização das novas casas”, assume Eduardo Miranda, que quer fazer um esforço por dar a conhecer melhor este novo setor que cresceu à boleia de portais como o Airbnb ou Homeaway. É o caso do Algarve e do Litoral, que representam 55% dos alojamentos disponíveis, mas onde “praticamente não houve colocação de novas casas no mercado”. Além disso, “muitos alojamentos só estão disponíveis parte do ano”, seja porque pertencem a portugueses emigrantes ou a famílias que vão de férias e preferem deixar a casa ocupada.  O perfil, no entanto, faz-se com facilidade: 90% dos que disponibilizam casas próprias a turistas são “pequenos proprietários com um ou dois imóveis”, alguns são estrangeiros a viver a meio tempo no País, outros são “jovens que tinham um T1, principalmente em Lisboa e no Porto e que trocaram de casa para uma maior, especialmente nas zonas históricas pouco vantajosas para as famílias.”  Colocar uma casa para arrendar temporariamente não tem apenas vantagens e, “muitas pessoas estão a ser encaminhadas para o alojamento local ao engano”, garante o presidente da Associação de Alojamento Local. Arrendar uma casa a turistas em regime temporário tem “20 despesas incluídas”, sem contar com impostos. De cabeça, Eduardo Miranda assume sete que são fixos “limpeza, check in e check out, IVA – que é logo 6% -, água – muito cara em algumas zonas do País – luz, gás e comissão para sites que pode ir até 15%”.  Só estes custos podem levar 40% do rendimento do proprietário, que tem ainda de contar com alturas de maior fluxo turístico e outros de fraca procura. “Não pode ser visto como uma rentabilização do imóvel, o alojamento local é uma prestação de serviços muito exigente e que tem custos”. A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) fez as contas entre a capacidade disponível nos 1165 hotéis nacionais e 36 pousadas e contabilizou 192 mil camas, contra as 158 mil (máximo previsto) do alojamento local. Quer isto dizer que 45% das camas disponíveis já estão no alojamento local, contra 55% nos alojamentos tradicionais.  A região de Lisboa é a que conta com maior oferta, reunindo 5057 alojamentos locais, absorvendo 43% das camas disponíveis. Na região metropolitana do Porto há 1784 alojamentos temporários, sete mil camas disponíveis.  O número de turistas também está a crescer. Portugal recebeu mais 4,78 milhões de turistas, um crescimento de 12,6%. As dormidas totalizaram 12,4 milhões, mais 12,8%, enquanto os proveitos totais da hotelaria somaram, nos primeiros quatro meses deste ano, 601,1 milhões, um aumento de 17,1% . Esta subida permitiu que a taxa de ocupação dos quartos ascendesse a 54,9% (+3,5 pontos percentuais) e que o preço médio por quarto vendido tenha subido 4,2 euros para 67 euros. A estadia média, no entanto, reduziu-se: é de apenas 1,8 dias.  Lisboa é a segunda a zona do País onde a ocupação por turistas é maior (65,4%), no entanto, sentiu uma quebra nos primeiros meses do ano. Já a Madeira, tem a melhor taxa de ocupação (75,8%) e está entre os destinos que mais subiram. Os Açores também têm vindo a destacar-se entre os destinos com melhor performance, já com 50,4% de ocupação.  “Os hoteleiros estão mais otimistas quanto ao preço e menos quanto à taxa de ocupação”, concluiu Cristina Siza Vieira, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal. Mas o otimismo domina as perspetivas para a época alta nas regiões turísticas do Porto, Lisboa, Madeira, Algarve e Açores. Esperam-se novo recorde de turistas.

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21 June 2016

Hotelaria eufórica com perspetivas para as férias

O turismo nacional bateu recordes no ano passado, mas este ano vai ser ainda melhor. É a opinião unânime dos hoteleiros, dos agentes de viagens e dos próprios portugueses que, este ano, reivindicam fazer férias fora de casa. Nove em cada dez portugueses vão fazer férias fora de casa no verão, mostra o inquérito mais recente do Instituto do Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), um valor que supera a média registada nos últimos anos (sete em cada dez). Esta evolução tem vindo a notar-se desde o início do ano, dado que, como sublinha Cristina Siza Vieira, presidente-executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, "regista-se um balanço claramente positivo no desempenho operacional da hotelaria no primeiro quadrimestre do ano, quando abril suplantou inclusive o mês da Páscoa (março)". Com esse ponto de partida e com "base nas reservas já efetivas, as expectativas dos hoteleiros para o verão são deveras positivas, com destaque para os Açores, em que 100% dos inquiridos esperam uma taxa de ocupação superior à de 2015, e para o Algarve e Madeira, que apontam para crescimento no RevPAR (receita por quarto disponível) e preço médio por quarto vendido".     No Algarve - destino de férias preferido da maioria dos inquiridos do IPDT -, os hoteleiros já acumulam um crescimento de 12,1% nas taxas de ocupação e de 16% no volume de negócios. A única surpresa, revela Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, é que "aumentou a proair ra nos meses laterais do verão, ou seja, fora de julho e agosto". Tudo junto, a hotelaria algarvia espera "chegar a valores próximos dos registados no virar do século (1999/2000) e fechar o ano com uma ocupação média de 65%". Com cerca de 67% de ocupação está a região do Porto, segundo o Booking.com, para os meses de julho e agosto. Já no primeiro trimestre, os números de hóspedes e de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros cresceram, respetivamente, 18,2% e 22,4% face ao mesmo período do ano passado. "Estamos com um crescimento inédito que resulta do trabalho desenvolvido nos últimos anos e que, neste verão, esperamos que produza os melhores resultados de sempre", explicou Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte.     Os portugueses também vão viajar mais para o estrangeiro. Segundo a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, este ano, os portugueses estão a viajar mais para fora, e Cabo Verde e Brasil estão entre alguns dos destinos preferidos para o verão.     Madeira Reservas dos nacionais retomam subida     A procura dos portugueses pela Madeira e por Porto Santo está a crescer vigorosamente, nalguns casos a dois dígitos, refere a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT). "Estamos muito satisfeitos, embora não totalmente surpreendidos, com o facto de a Madeira estar a registar uma franca recuperação no mercado nacional", sublinhou Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT. Entre janeiro e abril, aumentaram 19,2% os hóspedes nacionais e 22,2% as dormidas correspondentes naquela região.     Porto Crescimento como nunca registado     Com +18,2% de hóspedes e +22,4% de dormidas, o turismo na Região do Norte alcançou, no primeiro trimestre de 2016, níveis de crescimento e taxas de ocupação nunca antes registados, segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.     Agosto Terceira semana é a mais procurada     A terceira semana de agosto, entre os dias 15 e 21, é a mais procurada pelos portugueses para as férias de verão, em Albufeira, Vilamoura ou Lagos, segundo a Trivago. O preço médio mais pesquisado ascende a 134€ por noite e a duração da estadia mais frequente não ultrapassa as oito noites.     Verão desperta com calor e promete um julho seco     METEOROLOGIA Finalmente chegou a hora de arrumar a capa e o guarda-chuva no fundo do armário, depois de uma primavera chuvosa com um valor médio de precipitação em abril e maio que foi o dobro do normal. Só as regiões do interior do país, no Norte e no Centro, terão de manter os abrigos à mão por mais três dias. O verão despertou ontem com sol e calor e promete um julho seco. No Norte, são boas notícias para quem pretende passar o S. João na rua. As previsões sazonais apontam para um verão sem vergonha e sem problemas de identidade. A meteorologista Madalena Rodrigues, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nota que os dados atuais permitem afirmar que "julho será um mês seco". A tendência deve ser entendida com alguma cautela, porque as previsões de longo prazo, que vão além dos dez dias, têm uma "elevada dose de surpresa". Contudo, no horizonte, há boas notícias para a generalidade dos portugueses, sobretudo para quem gosta de praia. O céu estará pouco nublado ou limpo nos próximos 10 dias, com alguns períodos de nebulosidade pela manhã nas regiões do litoral Norte e Centro. As temperaturas máximas estão a subir. No litoral, próximo da costa atlântica, poderão chegar aos 28 e 30 graus. As cidades no interior Sul, sobretudo no Alentejo (com destaque para Beja e Évora), serão as recordistas. Ali, os termómetros marcarão entre 34 e 37 graus. Nas regiões do interior Norte e Centro, as temperaturas oscilarão entre os 30 e 34 graus.     A célebre nortada, que gosta de passear-se pelas praias sobretudo do Norte, não faltará, embora com presença moderada, não devendo ultrapassar "os 30 quilómetros por hora. O vento será de noroeste na faixa costeira durante a tarde", precisa Madalena Rodrigues, que, apesar do bom prognóstico para o arranque do verão, deixa um pequeno alerta às populações do interior Norte e Centro, nomeadamente aquelas que residem próximo da fronteira com Espanha.     A partir de hoje, prevê-se um aumento da nebulosidade no interior do país, no Norte e Centro, "com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas", alerta a meteorologista do IPMA. Amanhã, a "instabilidade será maior nas duas regiões". Depois de amanhã, o sol volta a sorrir no interior Centro, ficando a possibilidade de queda de chuva confiada às regiões do interior Norte.  

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