ASSOCIAÇÃO DA HOTELARIA DE PORTUGAL DIZ QUE CONTRATO COLETIVO DEVE AJUSTAR-SE À ATUALIDADE
A presidente da direção executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, disse hoje que o contrato coletivo com a FESAHT, denunciado em fevereiro, está ultrapassado e deve adequar-se às atuais necessidades e tendências da oferta e da procura do mercado.
Em resposta ao anúncio de vários protestos convocados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Sul (afeto à CGTP) para os próximos dias, reivindicando aumentos salariais e a manutenção do contrato coletivo de trabalho (CCT) atual, Cristina Siza Vieira diz que os protestos “não têm qualquer adesão à realidade”, tanto mais que “as relações entre as instituições são pacíficas”. E acrescenta, “os atuais CCT não estão adequados ao moderno mercado de trabalho da hotelaria, que não se compadece com funções e categorias congeladas e estanques. Acresce que o nível de formação e preparação dos formandos nas escolas portuguesas e estrangeiras lhes alimenta aspirações a poderem fazer mais nas próprias organizações. Em suma, os CCT ou se adaptam e consagram novas soluções ou ficam obsoletos e são ultrapassados quer pela vida, quer pelo que venha a ser alterado pelo próprio Código do Trabalho”.
A AHP refere ainda que “a atualização das tabelas salariais está, obviamente, em cima da mesa das negociações, a par de alterações profundas que, garantindo os direitos e legítimas aspirações dos trabalhadores da hotelaria, consagrem novos modelos de organização e gestão do trabalho dentro das organizações”.
E conclui que “os empresários da hotelaria, na sua maioria pequenas e médias empresas, de natureza até familiar, sabem que os funcionários e colaboradores são o maior ativo das suas organizações”.
Está marcado o início da nova ronda de negociações com a FESHAT para o próximo dia 8 de maio.
Em resposta ao anúncio de vários protestos convocados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Sul (afeto à CGTP) para os próximos dias, reivindicando aumentos salariais e a manutenção do contrato coletivo de trabalho (CCT) atual, Cristina Siza Vieira diz que os protestos “não têm qualquer adesão à realidade”, tanto mais que “as relações entre as instituições são pacíficas”. E acrescenta, “os atuais CCT não estão adequados ao moderno mercado de trabalho da hotelaria, que não se compadece com funções e categorias congeladas e estanques. Acresce que o nível de formação e preparação dos formandos nas escolas portuguesas e estrangeiras lhes alimenta aspirações a poderem fazer mais nas próprias organizações. Em suma, os CCT ou se adaptam e consagram novas soluções ou ficam obsoletos e são ultrapassados quer pela vida, quer pelo que venha a ser alterado pelo próprio Código do Trabalho”.
A AHP refere ainda que “a atualização das tabelas salariais está, obviamente, em cima da mesa das negociações, a par de alterações profundas que, garantindo os direitos e legítimas aspirações dos trabalhadores da hotelaria, consagrem novos modelos de organização e gestão do trabalho dentro das organizações”.
E conclui que “os empresários da hotelaria, na sua maioria pequenas e médias empresas, de natureza até familiar, sabem que os funcionários e colaboradores são o maior ativo das suas organizações”.
Está marcado o início da nova ronda de negociações com a FESHAT para o próximo dia 8 de maio.