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06 June 2025
Investir nas Pessoas para crescer: a chave para o sucesso da Hotelaria
O mundo e o mercado laboral estão a sofrer transformações rápidas e sucessivas. Acompanhar essas mudanças não é tarefa fácil. Paralelamente, a escassez de recursos humanos continua a ser um dos grandes desafios, exigindo que as organizações se adaptem para conseguirem atrair e reter talento. Uma das soluções para enfrentar esses desafios passa pela aposta na formação, requalificação e aprendizagem. Em 2023, 41,1% dos trabalhadores por conta de outrem participaram em ações de formação, mais 3,5% do que em 2022. Este crescimento, ainda que moderado, demonstra um reforço do investimento das entidades empregadoras no desenvolvimento das suas equipas. Do ponto de vista financeiro, esse investimento traduziu-se em 425,7 milhões de euros, um aumento de 49% face a 2022. [Fonte: Raio X da Formação em Portugal, in RH Magazine nº 156, 2025] Quem gere pessoas sabe que, na prática, são as grandes empresas (com mais de 250 colaboradores, para efeitos do Código de Trabalho) que mais investem em formação, integrando-a na sua gestão e estratégia de crescimento. Esta realidade torna-se preocupante quando sabemos que a maior parte do tecido empresarial português é constituído por PME – organizações com recursos limitados e com uma gestão frequentemente centrada na resposta ao imediato e à reatividade. Embora esta realidade possa parecer um pouco extremada, reflete desafios estruturais que têm de ser trabalhados, sobretudo ao nível da cultura organizacional. É certo que já têm sido dados passos importantes nesse sentido. Mas, se todos tomarmos consciência do problema e refletirmos sobre ele, estaremos já a dar o primeiro passo para um caminho de mudança e crescimento. Todos queremos um país mais competitivo e desenvolvido. Num contexto de crescente digitalização e de novas exigências no mercado de trabalho, dificilmente atingiremos esse objetivo sem investir no desenvolvimento das pessoas. A qualificação e a especialização – através da formação e do reforço de competências pessoais e profissionais. Sabia que: - Quando falamos em competências comportamentais, 43% dos colaboradores portugueses dizem que solicitam ativamente aos seus empregadores mais e novas oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem? - 52% desses colaboradores sentem que os seus pedidos não são tidos em conta? - 84% valorizam a aprendizagem e o desenvolvimento das suas competências e conhecimentos? - A média de formação por colaborador é de apenas 34,2 horas – abaixo do mínimo legal de 40 horas? - Setores estratégicos como o alojamento e restauração (11,6%), atividades imobiliárias (12,1%), construção (27,4%) e agricultura (21,4%) continuam a apresentar uma adesão reduzida à formação? [Fontes: O Atual Estado do Desenvolvimento Pessoal nas Organizações, Estudo da Goodhabitz, 2022; Raio X da Formação em Portugal, in RH Magazine nº 156, 2025] Estes dados deveriam levar-nos a refletir sobre o que cada um pode fazer para mudar esta realidade. Na Associação da Hotelaria de Portugal, estamos cientes dos desafios que o setor atravessa e, por isso, estamos a reforçar a aposta na formação através da AHP Hotel Academy, que em 2025 trará novidades para o setor hoteleiro. Acreditamos que a proximidade entre a AHP e os hoteleiros é um fator determinante para fazermos a diferença no que respeita à formação. Nota pessoal: A formação e o desenvolvimento de pessoas foram uma descoberta para mim há mais de 15 anos. Recentemente, ao entrar no setor da hotelaria, deparei-me com uma realidade desconhecida — um setor exigente, marcado por um forte capital intensivo, elevada rotatividade de colaboradores, horários por turnos e uma constante pressão operacional. Estas características, embora próprias da dinâmica hoteleira, tornam particularmente desafiadora a criação de espaço e tempo para a formação contínua. Na maioria das vezes, não se trata de falta de interesse ou de compromisso por parte dos profissionais do setor, mas sim de uma realidade onde as exigências do dia a dia muitas vezes sobrepõem-se à intenção de investir no desenvolvimento das equipas. Ainda assim, acredito que, com visão estratégica e abordagens inovadoras, é possível encontrar soluções que conciliem a operação com a capacitação das pessoas, abrindo caminho para resultados mais sustentáveis e um futuro mais promissor na hotelaria. Quero também deixar três conselhos essenciais para quem trabalha com e para as Pessoas: 1. Pessoas diferentes aprendem de forma diferente; 2. A comunicação é o caminho para o sucesso; 3. Tenha as ferramentas certas para desenvolver e implementar uma cultura de aprendizagem e desenvolvimento (e aqui a AHP Hotel Academy pode ajudar). Obrigada por estar ao nosso lado! por Cátia Moura Coordenadora de Formação AHP
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30 May 2025
Ageas Seguros anuncia os vencedores da 5.ª edição do Prémio Inovação em Prevenção
A Ageas Seguros assinalou, pelo quinto ano consecutivo, o Prémio Inovação em Prevenção, revelando as organizações que se destacam pela sua abordagem inovadora na gestão de riscos e na promoção de uma cultura de prevenção. Este prémio, que visa reconhecer e impulsionar a excelência, distingue as práticas empresariais mais inovadoras e eficazes na área da prevenção, contribuindo para o desenvolvimento de um tecido empresarial português mais seguro e resiliente. A iniciativa, estruturada em três categorias – Pessoas, Património e Ambiente – e com um prémio para o Melhor Projeto de Inovação em Prevenção, conta com o apoio de parceiros de referência como o ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, CIP – Confederação Empresarial de Portugal, IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, COTEC Portugal, Compete 2030, Ordem dos Economistas, CCIP - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, ANI – Agência Nacional de Inovação e A Cor do Dinheiro. “É com grande satisfação que a Ageas Seguros premeia as empresas que lideram a inovação em prevenção e segurança. Estes projetos demonstram não só ganhos de eficiência operacional, mas também a criação de ambientes de trabalho mais protegidos e sustentáveis. Esperamos que as práticas agora reconhecidas inspirem outras organizações a priorizar a gestão de riscos, tornando o setor empresarial mais seguro e as comunidades mais protegidas”, afirma Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal e Membro do Júri. O reconhecimento público das empresas vencedoras traduz-se numa maior visibilidade, através de oportunidades de networking com outros líderes e especialistas do setor, potenciais colaborações em projetos futuros, a atribuição de um selo e troféu distintivos e o acesso a análises preventivas e serviços de gestão de risco por parte das equipas, Ageas Seguros – serviços PAR e Ageas Repara. Ainda, com a atribuição de propostas de valor formativas pelos parceiros ISQ e IAPMEI, bem como visibilidade mediática e espaço publicitário. Este ano, as organizações que se destacaram nas diferentes categorias são: Melhor projeto em Ambiente - HERDADE DA MALHADINHA NOVA - SOCIEDADE AGRÍCOLA E TURÍSTICA, S.A. A Herdade da Malhadinha Nova foi reconhecida pelo seu compromisso com o desenvolvimento sustentável no Baixo Alentejo, que valoriza a região e combate a desertificação na zona. Na vertente ambiental, aplicam práticas regenerativas e circulares, como a compostagem, reutilização de águas através da sua ETAR biológica, eficiência no uso da água e mobilidade elétrica com a aquisição de diversas viaturas, além do uso de energia solar, que corresponde a 20% do consumo. Património – ILHAPLAST - SOCIEDADE TRANSFORMADORA DE PLÁSTICOS, S.A. A Ilhaplast foi distinguida pela implementação de rigorosas medidas de segurança e prevenção na produção de embalagens para medicamentos, que asseguram a qualidade e a proteção do património. A Ilhaplast adota complexas medidas de segurança, incluindo SADI, CCTV, SAI e RIA; depósito de 100 mil litros de água com bomba geradora elétrica e a gasóleo; aspersores de água no telhado ativados por temperatura; sprinklers e quadros elétricos com extinção automática de incêndios; e sistema de alarme e outros dispositivos de proteção. Pessoas - GOFOAM - INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇAO ESPUMA, LDA A Gofoam foi reconhecida pelo seu programa abrangente de segurança e bem-estar dos colaboradores, que inclui ginástica laboral, inspeções proativas de riscos e otimização dos processos de trabalho, com o objetivo de prevenir acidentes e melhorar as condições da comunidade interna. A Gofoam é uma empresa comprometida com a segurança, saúde e bem-estar dos seus colaboradores. Destaque, ainda, para as empresas que receberam uma menção honrosa: na categoria de Ambiente, a Addvolt, S.A. foi distinguida pela sua solução inovadora para eletrificar e descarbonizar veículos de refrigeração, reduzindo emissões de CO2 e promovendo a sustentabilidade no setor dos transportes. E na categoria de Património, a Cartonagem São Tiago, S.A. foi reconhecida pelo seu investimento numa nova unidade produtiva com foco na otimização de processos e na sustentabilidade, através da modernização da sua unidade de Braga. Além destas categorias, a GOFOAM - INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇAO ESPUMA, LDA foi reconhecida com o prémio “Melhor Projeto de Inovação em Prevenção”. A cerimónia da entrega de prémios aconteceu no Edifício Ageas Tejo, no dia 29 de maio, e contou com a presença de José Gomes, Membro da Comissão Executiva Grupo Ageas Portugal; Anabela Bento, Business Development Manager do ISQ; Paulo Duarte, Responsável de Marketing PME & Corporate Grupo Ageas Portugal; Lénia Dias, Head of Quality, Safety & Environmental Department na Anywind, vencedora da 4.ª edição Categoria Pessoas; Nuno Pinto de Magalhães, Vice-presidente da CCIP; Camilo Lourenço, Comentador e Fundador A Cor do Dinheiro; Paula Soromenho, Quality, Environment & Safety Lead na SETH, Menção Honrosa 3.ª edição Categoria Ambiente; Pedro Matias, Presidente do Conselho de Administração do ISQ; Catarina Caria, Analista de Política Internacional; Ana Teixeira, Head of Infrastructure na Vantage Towers, vencedora da 4.ª edição Categoria Património; Armindo Monteiro, Presidente da CIP; António Costa Silva, Gestor e Professor do Instituto Superior Técnico Jubilado; e Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva Grupo Ageas Portugal. Para mais informações: https://www.ageas.pt/empresas/premio-inovacao-em-prevencao/
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16 May 2025
“Lá fora, ainda existe muita desinformação, muito ataque vil, ao nosso setor do turismo”
Admitindo que as taxas turísticas possam vir a ser aumentadas num futuro próximo, Bernardo Trindade, durante a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), do qual lidera a direção, aponta ambição ao setor do turismo: que este não só pareça como seja reconhecido pela sociedade, tendo em conta que é a principal atividade económica do país. “Nós entregamos, em 2024, novamente, o melhor ano turístico de sempre. Significa que, independentemente da instabilidade política que possa, aparentemente, existir, a malta do turismo é resiliente e entrega, de facto, tudo isto, do norte ao sul, passando pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores”. Para o presidente da AHP “se dentro desta sala, é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora, ainda existe muita desinformação e muito ataque vil, ao nosso setor do turismo”. Sendo assim, e, nesse sentido, os próximos anos têm que ser anos em que o setor tem de facto, que se aproximar das pessoas. “Ou seja, os números que estão aqui, 28 mil milhões de receita, 20 mil milhões de saldo, não há setor, na economia portuguesa que contribua tanto. A gente tem que fazer aqui um trabalho, um trabalho da próxima aproximação, às diversas entidades”. Destaca o responsável que este deve sobretudo, perceber que, se as pessoas não estão bem, em resultado da presença de mais gente que carrega sobre a infraestrutura, “nós temos que ser sensíveis a isso”. Destaca o presidente da AHP que aqui deve entrar a taxa turística, “lançada no conjunto dos municípios, – e que antecipo que venha a crescer – é, indiscutivelmente, uma marca que pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”. Indica o responsável que “para isso – e já propusemos isto de forma muito empenhada – cada investimento num equipamento, cada investimento num evento, cada investimento numa infraestrutura, este tem que ter lá um selo indicativo que este investimento foi financiado pela taxa turística”. De acordo com o responsável “as pessoas têm que perceber a importância deste movimento. É por isso que nós continuamos, muito empenhados, nomeadamente aqui em Lisboa, que foi onde nasceu a taxa turística. Eu quero agradecer aos muitos associados da AHP, aqui em Lisboa, que me têm acompanhado e ao Alexandre Almeida, nas reuniões com as 24 juntas de freguesias”. Acrescenta o responsável que “tenho que dizer-vos, a esse respeito, que temos hoje, nos presidentes da Junta de Freguesia, na generalidade deles, amigos do turismo. Porque percebem, não só no turismo como na hotelaria, que tratamos das nossas responsabilidades de uma forma ímpar, como se verifica na higiene urbana. E, quando a câmara vem recolher o risco, vem recolhê-lo pode o fazer de uma forma organizada”. Finalizando indica que “é por isso que achamos que este debate deve continuar. Entregamos à Assembleia Municipal de Lisboa uma petição, assinada por quase 300 trabalhadores do setor do turismo, para que este debate continue. Este debate é fundamental continuar. Para que a gente abandone o preconceito e nos eduquemos face a este objetivo nacional”. Por Pedro Chenrim, in Ambitur
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08 May 2025
Relatório: Otimizar os benefícios económicos e sociais do Turismo
O turismo é um dos principais motores da economia europeia, mas o seu sucesso depende da gestão realizada. Este documento do Interreg Europe apresenta formas de (I) apoiar as empresas locais e as PME; (II) regular para evitar o turismo excessivo; (III) incorporar o turismo nas economias locais; (IV) diversificar ofertas para construir resiliência, e, (V) alavancar ferramentas da UE para financiamento e capacitação. Saiba mais aqui. via Turismo de Portugal