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Unidades hoteleiras perspetivam taxa de ocupação acima dos 70% na Páscoa

Tendo por base os dados recolhidos junto dos seus associados, a AHP destaca que, face a 2023, 90% das unidades hoteleiras inquiridas no Algarve considera que o fim de semana da Páscoa (de 28 a 31 de março) registará um preço médio por quarto (ADR) mais elevado e 78% prevê uma taxa de ocupação (TO) melhor.

A hotelaria nacional perspetiva uma taxa de ocupação acima dos 70% no período da Páscoa, destacando-se a procura dos turistas portugueses na maioria dos destinos, segundo um inquérito hoje divulgado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

Tendo por base os dados recolhidos junto dos seus associados, a AHP destaca que, face a 2023, 90% das unidades hoteleiras inquiridas no Algarve considera que o fim de semana da Páscoa (de 28 a 31 de março) registará um preço médio por quarto (ADR) mais elevado e 78% prevê uma taxa de ocupação (TO) melhor.

Considerando todo o período das férias escolares da Páscoa (de 23 de março a 07 de abril), 60% esperam um preço e uma TO melhores.

Já nos Açores, para ambos os períodos, a “ampla maioria” dos inquiridos espera uma pior TO, quanto o ADR tenderá a manter-se idêntico ao de 2023.

De acordo com o inquérito da AHP, a taxa de reservas para o período das férias escolares da Páscoa está atualmente nos 56% a nível nacional e com um ADR de 135 euros (ambos os valores ‘on the books’, ou seja, com base nas marcações/reservas feitas).

O Algarve destaca-se como o destino com a taxa mais elevada, atingindo os 65%, seguido da Grande Lisboa com 61%, dos Açores com 57% e da Madeira com 53%.

Já a Península de Setúbal apresenta a taxa de reservas mais baixa, com 33% de reservas até ao fecho do inquérito.

Em relação à TO, as expectativas dos hoteleiros é de que atinja os 73% a nível nacional, com a Grande Lisboa a esperar chegar aos 79%, seguida pela Madeira com 77% e pelo Algarve com 76%.

Para a AHP, estas previsões “refletem a especial confiança dos hoteleiros destes destinos na procura durante o período das férias escolares da Páscoa”.

Em comparação com o mesmo período de 2023, 46% dos hoteleiros estimam que será igual, só 31% considera que será melhor e 22% acha que será pior.

Em termos de ADR, a Madeira lidera com um valor de 165 euros, seguida do Alentejo com 157 euros e da Grande Lisboa com 150 euros. A Península de Setúbal apresenta o ADR mais baixo (73 euros).

Relativamente às férias da Páscoa do ano passado, para 60% dos inquiridos o ADR será superior, com destaque para os hoteleiros da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Alentejo.

Considerando apenas o fim de semana da Páscoa, de 28 a 31 de março, verifica-se uma taxa de reservas de 57% a nível nacional e um ADR de 141 euros (ambos valores ‘on the books’), antecipando os hoteleiros uma TO de 75%.

Por regiões, a Grande Lisboa lidera, com previsão de atingir 83%, seguida pelo Algarve com 78%, Centro com 77% e da Madeira com 74%. Em comparação com 2023, 42% dos hoteleiros estima que será igual, 36% que será melhor e 22% que será pior.

Em relação ao ADR, a Madeira surge no topo da lista com 173 euros, seguida pelo Alentejo com 170 euros e a Grande Lisboa com 156 euros. A região Oeste e Vale do Tejo regista o ADR mais baixo, de 97 euros.

Quando comparado com 2023, 65% estimam dos hoteleiros estimam que o ADR seja melhor, 18% igual e 17% pior, enquanto relativamente à TO 42% prevê que será igual, 36% melhor e 22% pior.

Quanto aos três principais mercados nas férias escolares, 87% dos hoteleiros referiram o mercado nacional como o principal, sendo o espanhol mencionado por 55%, o Reino Unido por 40% e os Estados Unidos e a Alemanha por 31% e 26%, respetivamente.

Já no fim de semana da Páscoa, 88% dos hoteleiros destacaram o mercado nacional como o mais relevante, seguido também pelo mercado espanhol (63%), o Reino Unido (35%), os EUA (29%) e a Alemanha (26%).

No Algarve, o mercado nacional lidera, seguido do britânico, enquanto na Madeira os mercados alemão e britânico foram os mais mencionados pelos hoteleiros e nos Açores o mercado nacional se destaca, seguido da Alemanha e dos Estados Unidos.

O canal de reserva mais utilizado é a Booking.com, seguida do ‘website’ próprio das unidades hoteleiras.

O inquérito promovido pela AHP decorreu de 08 a 17 de março e obteve respostas de 363 estabelecimentos.

in Jornal Económico, via Lusa

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