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NA ANTEVISÃO DO 26º CONGRESSO NACIONAL DA HOTELARIA E TURISMO


Em conferência de imprensa de antevisão do 26º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, a AHP - Associação da Hotelaria de Portugal confirmou hoje a tendência de crescimento que o setor tem vindo a registar durante este ano e falou de como irão ser os 3 dias de Congresso em Braga.

Luís Veiga, presidente da AHP, começou por reforçar o papel do Turismo e da Hotelaria na economia nacional e a necessidade de apostar em estratégias que façam crescer os números atuais: “Tendo em conta que Portugal é dos países em que o Turismo mais contribui para a economia, representando 9,2% do PIB nacional, e não esquecendo que 2014 tem sido um ano muito positivo, é notória a necessidade de prosseguir com o investimento na captação de turistas. O desafio é tornar o crescimento sustentado e captar turistas com mais poder de compra”.

“O 26º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que já é o maior congresso do setor realizado em Portugal, será o ponto de encontro dos profissionais da hotelaria e turismo e onde iremos debater os atuais desafios com que estes profissionais se deparam no dia-a-dia. Vamos abordar diversas questões como a revitalização do mercado interno, as tendências do Turismo e a regeneração dos destinos”, adianta Luís Veiga.

O Congresso reúne anualmente mais de 400 participantes, ligados à hotelaria e ao turismo, e vai decorrer, de 19 a 21 de outubro, pela primeira vez em Braga.

“A cidade de Braga é um destino turístico de potencial elevado, que precisa de se reafirmar a nível nacional. No âmbito do relacionamento transfronteiriço, o Minho tem uma relação exemplar com a Galiza, da qual pode tirar proveitos únicos para o fomento do turismo”, diz Luís Veiga.

Cristina Siza Vieira, presidente da Direção Executiva da AHP, na sua intervenção, relembrou o peso das viagens e turismo nas exportações nacionais e o facto de a hotelaria ter registado, no primeiro semestre de 2014, um crescimento de 11,4% no número de hóspedes. Recordou ainda que os últimos números do AHP Tourism Monitor revelam que a taxa de ocupação no primeiro semestre de 2014, em Portugal, foi de 56,7%, o que representa um aumento de 2,95 p.p. face ao período homólogo, o preço médio também subiu para 63,17 euros, uma subida de 1,77%. O RevPar (receita por quarto disponível) em Portugal situou-se nos 35 euros, o que representa um aumento de 7,37%. Julho também confirmou esta tendência de crescimento.
No Grande Porto, a taxa de ocupação cresceu no primeiro semestre, mas o preço médio caiu 5,65% relativamente a igual período de 2013, para 53,89 euros, sendo o RevPar de 31,36 euros.
Em relação a Lisboa a taxa de ocupação nos primeiros seis meses de 2014 foi de 69,5%, o preço médio de 79,22 euros e o RevPar de 55,06 euros.

Temas em debate durante o Congresso

“Re.evolução – a força de recomeçar!” é o tema da edição deste ano que contará com a participação de várias personalidades nacionais e internacionais e que durante dois dias vão centrar-se nos desafios que o setor do Turismo enfrenta atualmente.
“Durante esta edição, iremos debater os assuntos que marcam a gestão e o futuro das unidades hoteleiras. A questão da revitalização do mercado interno é um dos temas mais atuais e quisemos levá-lo a debate. Deve o setor trabalhar numa perspectiva de mercado luso-ibérico? Como cativar os turistas nacionais e fidelizar os turistas espanhóis? Que futuro têm os portais institucionais como o Visit Spain e o Visit Portugal na venda dos destinos? Estes são - explica Cristina Siza Vieira - temas que queremos debater no nosso congresso.”

Já para Rodrigo Machaz, Diretor Geral do Memmo Hotels e membro da comissão organizadora do Congresso, “o tema das redes sociais é um dos grandes desafios da atualidade. Quem hoje em dia não investe na comunicação digital não existe. O turista atual é cada vez mais exigente, mais informado e atento ao que as marcas comunicam através das redes sociais. Mas a comunicação é bilateral! Como responder aos reviews, às críticas e comentários diários? A pressão tem de ser gerida. A Hotelaria está a adaptar-se a esta nova realidade e o Congresso irá incentivar estas novas formas de comunicar trazendo a Portugal quem dita tendências, observa mercados e desenvolve estratégias de captação do negócio hoteleiro”.

 

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