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AHP comenta o adiamento da taxa de Aveiro

A AHP - Associação da Hotelaria de Portugal encara o adiamento da aplicação da "taxa turística" criada pela Câmara Municipal de Aveiro, que estava previsto entrar em vigor no dia 23 de Agosto, com o simples reconhecimento pela autarquia das inultrapassáveis dificuldades práticas que a cobrança e fiscalização levantam.

Contudo, a AHP alerta: "é lamentável que a AHRESP tenha aceitado constituir com a autarquia um grupo de trabalho para que "que se estude a melhor forma de implementação desta Taxa" (in comunicado da AHRESP de 17/8).

"É exatamente isso que a autarquia pretende com este adiamento, que aliás veio na sequência do anúncio pela AHP que iria colocar a questão em tribunal : a autarquia quer contar com a colaboração de um grupo de trabalho onde está uma associação para acertar pormenores sobre a implementação prática da taxa turística!", diz a AHP.

"Os hoteleiros associados da AHP mantêm-se firmes na ação judicial anunciada a 16 de agosto para revogar desta denominada "taxa" municipal", afirma Cristina Siza Vieira, presidente da direção executiva da AHP.

Já Miguel Júdice, presidente da AHP, adianta que a atitude tomada pela AHRESP é lesiva dos interesses dos hoteleiros e de todo o setor: " não compreendo como se pode negociar com a Câmara Municipal sobre a melhor forma de cobrar uma taxa! Ou se está contra o pagamento de mais tributos e formas avulsas de fazer crescer as receitas públicas cobrando mais impostos ou  se está disponível para trabalhar sobre a "melhor  e mais eficaz" forma de o fazer! Creio que a AHRESP prestou aqui um mau serviço a todo o Turismo nacional, ao contrário do que pratica quando se cinge à restauração, onde tem provas dadas", conclui.

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