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Lista das PME Excelência perde 336 empresas

 PME Excelência são menos mas facturam mais mil milhões  
 
A lista das PME Excelência de 2015, é divulgada hoje à tarde no Europarque, em Santa Maria da Feira, e vai distinguir 1.507 empresas. São menos 336 empresas face ao ano anterior, o que se deverá a critérios de selecção mais apertados neste selo de qualidade de PME, apurou o Diário Económico.  
 
Apesar de serem menos empresas, todos os critérios financeiros das PME Excelência deste ano aumentaram consideravelmente. O volume de negócios das PME Excelência passou de 6,9 para 7,8 mil milhões de euros e os resultados líquidos de 471 para 674,4 milhões de euros. O EBITDA também cresceu de 867 milhões, para 1,1 mil milhões de euros. Destaque para o facto do activo destas empresas ter aumentado 11,7% (de 5,6 para 6,2 mil milhões de euros) e de se registar um nível de exportações superior entre 2013 e 2014. De facto, se em 2013 as PME Excelência vendiam ao exterior cerca de 1,7 mil milhões de euros, em 2014 a lista (mais curta) das seleccionadas passou a exportar mais de dois mil milhões de euros. Também o nível de capitais próprios das PME Excelência subiu, passando de 2,9 para 3,5 mil milhões de euros. Os níveis de autonomia financeira passaram de 52,8% para 56,4%.  
 
As PME Excelência, que em 2015 empregavam mais de 57 mil pessoas, são escolhidas entre as PME Líder, e têm de se destacar em diversos critérios para poderem ser seleccionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, havendo um 'ranking' geral e um 'ranking' para o sector do turismo. Todas as empresas têm de estar classificadas entre os três primeiros níveis de 'rating' (1,2 ou 3) do Sistema de Garantia Mútua, baseado nas contas de 2014 e ter uma autonomia financeira (capitais próprios/activo total líquido) maior ou igual a 35%. A apresentação pode ser acompanhada no site www.pmeexcelencia.com. Depois de um debate sobre o crescimento e competitividade empresarial e os desafios de futuro na gestão da excelência, a cerimónia será encerrada pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

 

in Diário Económico

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