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Intervenções AHP

20 December 2017

Almoço de Associados de Dezembro, com Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal

É com muito prazer que estamos reunidos neste almoço para em conjunto celebrarmos a chegada ao fim de um ano que ficará certamente na história do Turismo português, pelos melhores motivos. Há muito que 2017 nos sinalizou que iria terminar em grande, e os números de que já dispomos confirmam-no: de acordo com o AHP Hotel Monitor, ferramenta que monitoriza a performance dos principais indicadores da operação hoteleira em Portugal, os dados de 2017 acumulados a outubro, indicam um aumento 15% no RevPAR, em resultado sobretudo do preço, que cresceu 10%, e por uma subida de 4% na ocupação, que se fixou, nestes 10 primeiros meses do ano, em 74%. Falamos aqui de números nacionais, mas fazendo um zoom a cada uma das regiões, o cenário é bastante animador. Enquanto os destinos “mais maduros” (como Lisboa, Madeira, Algarve e agora o Porto) atingem recordes em termos absolutos, os destinos “mais jovens” (como os Açores e o Minho) são autênticos campeões de crescimento! Também no Centro, apesar da desgraça que se abateu sobre a Região e que vestiu de luto todo o país, o Turismo não se ressentiu e a tendência positiva manteve-se, com um crescimento de 7% em taxa de ocupação, de 11% em ARR e de uns espantosos 18% em RevPAR. Paralelamente, este foi um ano de inequívoco reconhecimento internacional da nossa qualidade, resiliência e capacidade de inovar, a todos os níveis. Foram-nos atribuídos prémios pelas mais diversas organizações, com destaque para Portugal como melhor Destino Europeu e Mundial, a Madeira como Melhor Ilha Turística do Mundo, Lisboa como Melhor Destino City Break e o Visit Portugal como Melhor Site Oficial de Turismo do Mundo. Como resultado, já não há dedos para contabilizar tantos prémios e distinções! Por tudo isto, o Turismo está definitivamente em alta, e a evolução que trouxe tem-nos feito crescer, mudar, ficar mais fortes. Se até aqui o repto foi o crescimento: como atrair mais turistas, como “pôr Portugal no mapa” – e as estratégias adotadas foram de inegável sucesso –  temperamos agora esse objetivo com uma nova palavra de ordem: sustentabilidade. - Esbater a concentração da procura, aliviando as áreas mais pressionadas enquanto se levam os muitos benefícios que o Turismo traz a áreas que deles ainda não beneficiam; - Promover uma relação harmoniosa e proveitosa entre visitantes e visitados; - Trabalhar para uma atividade ambientalmente responsável e socialmente comprometida; …são estes os objetivos do crescimento sustentável. Então, o que fazer em 2018 para garantir um “Feliz 2019!” - Precisamos de aumentar a estadia média dos turistas em Portugal; - Aumentar a receita média por turista; - Garantir um serviço de qualidade.   Para nos falar disso, contamos com a visão e sabedoria do nosso mui(to) ilustre convidado, Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal. Passo-lhe então a palavra, não sem antes agradecer a vossa presença e desejar a todos um Feliz Natal e um Novo Ano que volte a superar todas as nossas melhores expectativas.   Raul Martins  

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04 December 2017

Assembleia-geral Ordinária - 20 de dezembro de 2017, 15h00

Cara(o) Associada(o), Na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-geral da AHP, nos termos do disposto na alínea a) do artigo 19º e no artigo 21º dos Estatutos da Associação da Hotelaria de Portugal, venho por este meio convocar a Assembleia-geral de Associados, para reunir no dia 20 de dezembro, pelas 15h00, no Intercontinental Lisbon Hotel, tendo como ordem de trabalhos: - Deliberar sobre a alteração dos Estatutos da AHP, nos termos da alínea j) do artigo 17º dos Estatutos; - Deliberar sobre o Orçamento e linhas gerais do Plano de Atividades para 2018, nos termos da alínea e) do mesmo artigo; - Ratificar a distinção honorifica “louvor e mérito hoteleiro” conferida a Alexandre de Almeida no âmbito do 29º Congresso da AHP, a 16 de novembro de 2017, nos termos da alínea g) do mesmo artigo. Nos termos do artigo 22º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados fica desde já efetuada a segunda convocatória da Assembleia-Geral, para reunir com qualquer número de associados, meia hora depois da indicada para início dos trabalhos, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos dos associados efetivos presentes ou representados. Aproveito a oportunidade para apresentar a todos os Associados da AHP os meus melhores cumprimentos,   José Castelão Costa Presidente da Assembleia-geral  

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09 August 2017

Análise do Inquérito AHP “PAPA FRANCISCO: O IMPACTO NA HOTELARIA”

Numa análise geral destes destinos, verifica-se que a taxa de ocupação média, entre 11 e 13 de maio, foi de 79%, sendo que em 2016 tinha sido de 65%. Na noite de 12 para 13 de maio, a taxa de ocupação fixou-se nos 84%, quando em 2016 foi de 72%. O preço médio por quarto ocupado, nas datas em análise, foi de 149 euros. Em 2016, situou-se nos 83 euros. De 12 para 13 de maio, o preço médio foi de 166 euros. 66% dos hoteleiros inquiridos, dos destinos turísticos analisados indicaram que as dormidas foram motivadas pela visita do Papa Francisco, sendo Portugal, Brasil, Espanha e Itália apontados como principais mercados.   FÁTIMA No período em análise, a taxa de ocupação quarto na noite de 12 para 13 de maio foi de 99%. No período de 11 a 13 de maio, a taxa de ocupação média foi de 95%. Em 2016, a taxa de ocupação média, nestas 3 noites, situou-se nos 79%. Em 2017, o preço médio por quarto ocupado foi de 252 euros, no ano anterior o preço fixou-se nos 126 euros. Na noite de 12 para 13 de maio de 2017, foi de 272 euros (em 2016, foi de 171 euros). Sem surpresas, 93% dos hoteleiros inquiridos, apontaram como principal motivo para a estada dos seus hóspedes a vinda do Papa. Os principais consumos para 83% dos hoteleiros, além da estadia, foram em restaurante e bar/coffee shop. Neste destino, durante a visita do Papa Francisco I, os principais mercados foram Portugal, Brasil, Itália, França e Reino Unido. Saiba mais no Press Release enviado aos OCS.

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28 June 2017

Intervenção da AHP - Apresentação do Programa HOSPES - Sharing is Caring

Muito obrigado a todos pela vossa presença neste evento, que tem por objetivo fazer o balanço do Programa de Responsabilidade Social da AHP- Associação da Hotelaria de Portugal e relançar o futuro deste ambicioso Programa. Quando a Hotelaria e o Turismo se juntam, temos tido a felicidade de o fazer para comemorar bons resultados, aplaudir o esforço e empenho dos empresários e colaboradores, enaltecer os méritos das políticas de promoção que têm sido seguidas e destacar o setor que mais tem contribuído para o crescimento da economia portuguesa nos últimos anos. E é bem verdade que nos últimos anos a hotelaria e turismo provaram bem! Em plena crise económica, porém, tal como outros setores, os resultados da hotelaria foram de prejuízo. Entre 2009 e 2013 muitas e muitas empresas do setor turístico  fecharam portas, e as outras fizeram duros sacrifícios, reduzindo equipas, contraindo fortemente a despesa, renegociando dívidas, cortando investimento e preparando-se para resistir à tempestade. Porém, olhando à volta nesses anos tão conturbados, constatámos que havia setores económicos em piores condições do que o nosso, e que as dificuldades que sentíamos eram bem menores do que as carências por outros sofridas. Por isso, no final de 2012, aproveitando um pretexto comemorativo – os 100 anos da nossa Associação – surgiu esta ideia no seio da AHP: porque não aproveitar colchões dos hotéis e, através da Associação, doá-los a Instituições de Solidariedade e Apoio Social? Nasceu assim, sob a presidência do Miguel Judice, aqui connosco, e a direção da Cristina Siza Vieira, o projeto “Um colchão, Um coração”, que rapidamente ultrapassou expectativas e permitiu criar uma verdadeira rede de partilha, um esforço conjunto e articulado, concretizando a verdadeira Responsabilidade Social Corporativa. Entretanto, em 2015, o então candidato à Presidência da Republica, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, cativado pela causa comum, apadrinhou-a, o que certamente teve reflexos na sua eleição! Fizemos estas “boas acções” - permitam-me dar esta nota mais íntima -, discretamente, fora das luzes e das câmaras, e envolvemos não apenas os Presidentes e Responsáveis das empresas hoteleiras mas também os trabalhadores. Todos se empenharam em contribuir para uma causa aparentemente tão simples mas tão nobre para criar uma rede de apoio que chegou a centenas de famílias e instituições. E que agora permitirá, no rescaldo destes terríveis fogos que, nos últimos dias trouxeram tanta desgraça às populações da região centro, apoiar a reconstrução e equipar e mobilar as casas e instituições de Pedrógão Grande e demais concelhos para que os mais atingidos possam recuperar a sua qualidade de vida. Inequivocamente, provámos que somos um setor resiliente, capaz de resistir às adversidades e, inclusive, de apoiar outros em plena crise económica. O valor económico das doações em 4 anos, de 2013 a 2016 é,  enorme: 66 hotéis doaram  26.000 bens a 33 instituições! Bens esses que reentraram na economia social permitindo também contribuir para os princípios  e prática da economia circular. Reduzir, reutilizar e reciclar é também um dos impactos do programa de responsabilidade social da AHP. Maior, porém, é o valor imaterial do esforço coletivo, da dedicação e cuidado ao próximo e do espírito de partilha. Por isso estamos aqui hoje, também para comemorar. Hoje não comemoramos os bons resultados da hotelaria, mas sim o seu espírito de solidariedade e partilha, o seu contributo direto para a economia social e para a sustentabilidade ambiental. Um país hospitaleiro, uma hotelaria responsável, acolhedora, generosa. Por isso dizemos que, à luz deste programa de doações de bens dos hotéis que equipam instituições e lares portugueses, se redefine e pratica a verdadeira SHARING ECONOMY! A economia de partilha, sem qualquer fim lucrativo ou retorno. Mas queremos mais. Vamos entrar numa nova fase da economia de partilha, mais fecunda e abrangente, e também mais ambiciosa. Imaginem que não são 66 hotéis mas 600 a participar num grande programa. E que a eles se juntam os parceiros. Imaginem onde poderemos chegar! Por isso lançamos hoje o PROGRAMA HOSPES. Mais uma vez, muito obrigado a todos pela vossa presença, um Bem Haja à nossa hotelaria e um agradecimento muito especial a Sua Excelência o Presidente da República, por se ter querido juntar a esta causa.

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